segunda-feira, 25 de junho de 2007

DIRT

O escocês voador regressa em grande!

Colin McRae é uma das mais famosas séries de rally. A Codemasters praticamente renasceu para os videojogos depois do sucesso do primeiro título e desde aí tornou-se uma das mais importantes editoras britânicas. No entanto, após o sucesso dos primeiros dois jogos, a série começou a tomar o curso das sequelas anuais, desgastando-se com a real falta de novidades, além da forte concorrência de títulos como Richard Burns Rally. Depois de alguns anos em produção, a editora apresenta DiRT, a nova etapa da série, mostrando grandes novidades de relevo e um design puramente next-gen.

O principal aspecto a destacar em DiRT é a sua acessibilidade. Os mais recentes títulos da série tinham grandes desequilíbrios na dificuldade, frustrando aqueles que não tinham boas mãozinhas para o volante. A existência de obstáculos cruciais nas bermas dos troços faziam com que nos espetássemos de 10 em 10 metros e raramente conseguíamos manter o carro na estrada. Este novo título é bem mais equilibrado, permitindo que novatos peguem e vençam provas sem grande dificuldade, e os mais experientes desfrutem de uma componente mais simulador. Tal como vimos no recente Forza 2, a dificuldade é escalada em vários parâmetros, tanto a nível da agressividade dos adversários, como as consequências dos danos do carro, para dar alguns exemplos.


Os menus são simples e eficientes!

A concorrência é forte

E adversários, perguntam vocês? De facto, outra das novidades de monta são os diversos tipos de provas que iremos disputar, nomeadamente corridas contra vários adversários na mesma pista, até 10 para ser mais exacto. As provas dividem-se entre os habituais Rally (troços cronometrados), Crossover (mano-a-mano), Rally Raid (corridas com várias viaturas), Hill Climb (troços na montanha) e CORR (provas com buggies). Mas de facto o grande destaque vai para as corridas “banais” de Rally Raid e CORR, contra adversários directos. Seja ao volante dos habituais bólides de rally, camiões, jipes ou dos divertidos e frustrantes buggies, em dunas do deserto.



Um momento de concentração!
Desenganem-se no entanto se esperam corridas livres, sem caminhos predefinidos, tal como em MotorStorm. Todas as pistas são bem delineadas, estreitas, mas o suficiente para manter umas quatro viaturas em paralelo, em algumas situações. No entanto, a delícia está mesmo na confusão que é gerada com todas as viaturas a digladiarem-se num “cada um por si”, envolvendo-se em acidentes. O melhor é que os adversários cometem erros, mesmo sem a nossa interferência, e nem sempre correm bem algumas das suas manobras. Claro que se optarem por dificuldades elevadas, os adversários serão implacáveis, diminuindo a quantidade de erros. Existe também uma grande tolerância ao saírem da pista, permitindo-nos comer muita erva, quando algo não corre bem.



Modos para todos os gostos

Antes de falar nos modos de jogo, quero referir o aspecto dos menus, muito simples e bem estruturados, baseado em diversos quadros. Este foi, claro, pensado para as consolas, mas mesmo no PC funciona igualmente muito bem.

Existem três modos de jogo principais. O modo carreira é o mais importante, levando-nos pelas diversas pistas e troços famosos do mundo do rally. Este obedece a um sistema de uma pirâmide gigante, onde temos de participar em provas na base, até conseguirmos chegar ao topo. Estamos perante mais um jogo livre de explorar, permitindo-nos optar por diversas provas. Tudo gira em volta do dinheiro e pontuação. Cada linha da pirâmide representa uma “tier” e para desbloquear novas provas no mesmo patamar ou aceder ao superior é necessário acumular uma série de pontos. A vitória em cada prova oferece 10 pontos, logo quanto mais ganharem, mais rapidamente avançam na carreira.

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